Este artigo foi publicado na revista Ponto de Vista da UFSC em 2005 e trata da Economia Cultural, na qual “o modelo de bens tangíveis é substituído pela atividade criativa de geração de ideias, bens simbólicos e outras atividades culturais”.
O artigo inicia-se falando que atualmente a competitividade entre países, que era medida pela tecnologia obtida, por exemplo, hoje pode ser medida pela criatividade, que dá origem a um novo tipo de indústria e torna-se matéria-prima. Nas palavras de Borges, estamos entrando em uma economia “menos de hardware e mais de software”. No artigo há uma pequena definição do que são as indústrias criativas e de sua importância no Reino Unido.
Na sequencia é citado o caso da Microsoft, como uma empresa que “havia inaugurado (…) um tempo em que o capital humano era pela primeira vez mais valioso do que os bens de produção”, e também o caso do Google.
Em seguida é abordado no texto as inovações que são trazidas por essa nova categoria de indústrias criativas, onde “a cadeia não se encerra no produto final”, “as trocas são o ponto culminante do processo” e onde “os diálogos entre produtores” é de suma importância.
O artigo também aborda o Brasil frente às indústrias criativas destacando pontos na música, no cinema, na literatura e nas artes.
Para finalizar é abordada a questão de políticas públicas para essa área, com destaque para “a criação de um centro destinado ao estudo e desenvolvimento dessas indústrias pelo Ministério da Cultura”, lembrando que o país vive uma época de indicações promissoras nesse campo.
*Autor(es): BORGES, J. D. | *Ano: 2005
*Resenha: Natália Dário