Esse artigo, publicado na Revista Economia e Tecnologia, tem como objetivo tratar do tema Economia Criativa como um ramo de estudos que tem como foco “as atividades baseadas no capital intelectual”. Os autores introduzem o artigo trazendo dados econômicos que explicitam porque houve um aumento de interesse sobre a economia criativa nos últimos anos.
Em seguida o artigo trata de marcos conceituai, ou seja, como surgiu o tema Economia Criativa e também Indústrias Criativa destacando a importância da Austrália e da Grã-Bretanha e dos setores que os compõe. Os autores também demarcam o patrimônio cultural, as artes e a mídia como manifestações em destaque das indústrias criativas e demarcam que os benefícios da economia criativa são encontrados através “da criação de empregos, exportação, promoção e inclusão social, diversidade cultural e desenvolvimento humano”; “entrelaçamento entre economia, cultura e aspectos sociais com tecnologia, propriedade intelectual e objetivos turísticos”; “sistema econômico baseado no conhecimento” e “desenvolvimento da inovação através de políticas multidisciplinares”.
Na sequência os autores trazem dados do número de exportações e importações da economia criativa no país explicando que o tipo de empresa que prevalece no setor é a de médio e pequeno porte, mas que estas sofrem dificuldades em obter financiamento, pois seus projetos são considerados de riscos. Trata-se também no artigo a questão das cidades criativas como Londres e Montreal e são abordadas recomendações da UNESCO para os governos no que diz respeito à economia criativa.
Por fim os autores apontam que é preciso perceber como o Brasil reage nesse novo cenário de Indústria e Economia Criativa, mas que “há cidades e empresas atuando com bom nível de desempenho neste sentido”.
*Autor(es): Armando Dalla Costa / Elson Rodrigo de Souza-Santos | *Ano: 2011
*Resenha: Natália Dário