Artigo vinculado na Revista Prospectiva e Planejamento de Portugal no ano de 2007. A autora, com esse artigo, tem como objetivo abordar o tema da indústria criativa com suas várias definições, suas delimitações e o exemplo de cidades criativas.
O artigo inicia-se, portanto, com essa abordagem conceitual do tema, mostrando as definições de diversos autores assim como a do Departamento de Cultura, Mídia e Esportes do Governo da Inglaterra. São apresentados também os setores e as áreas que constituem as indústrias criativas, utilizando-se o exemplo de Cingapura onde são delimitadas as indústrias culturais, as indústrias criativas e as indústrias de copyright.
Na sequencia, a autora passa a destacar o “caráter estratégico” das indústrias criativas, na educação e formação dos indivíduos e no papel dos agentes promotores (os empreendedores e gestores culturais). Os clusters criativos também são abordados como aqueles locais onde as indústrias criativas estão próximas geograficamente, onde ocorre a troca de informações e partilhamento de experiências, destacando a valorização desses territórios e as relações entre os segmentos das indústrias criativas.
No artigo também são apresentados exemplos de cidades que têm se aproveitado da criatividade na recuperação de áreas urbanas, como os casos de Barcelona, Roterdã e Liverpool. A autora também destaca que os “três T’s de Ricard Florida” – tecnologia, talento e tolerância – são importantes para que ocorra essa mudança criativa nas cidades.
Por fim, a autora dá maior ênfase às cidades de Lyon e de Barcelona – e de seus Planos Estratégicos de Barcelona – que têm se destacado como cidades que dão espaço para a criatividade.
*Autor(es): Latoeira, C. | *Ano: 2007
*Resenha: Natália Dário