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Políticas culturais no Brasil: identidade e diversidade sem diferença

Esse artigo escrito para a Cult trata do tema diversidade cultural brasileira no que diz respeito às políticas públicas. O artigo, porém, não aborda o tema “indústrias criativas”, tema central dessa pesquisa de iniciação científica.

O autor inicia o artigo comentando sobre a colonização e o atraso brasileiro com relação a criação de universidades e jornais, por exemplo, se comparado aos vizinhos latino-americanos.

Na sequência, o autor aborda em cada subtópico do artigo, um período da história política brasileira, utilizando um certo tom de crítica. Ele inicia comentando as políticas públicas culturais do governo Vargas, no qual havia uma procura por “unir o país em torno do poder central, construir o sentimento de brasilidade”, construindo espaços onde intelectuais e artistas possam trabalhar. O governo Vargas utilizou-se da mestiçagem para a construção da identidade brasileira, mostrando a positividade da mistura entre as raças.

Ao tratar do período da ditadura militar, o autor mostra que a “cultura é percebida como elemento central na garantia da nacionalidade”, comentando a criação e as ações e pressupostos da Política Nacional de Cultura (PNC).

Com os governos Collor, Sarney e os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, o autor expõe que a cultura foi tratada de forma mercadológica, aproveitando-se da diversidade. O autor também comenta sobre a Lei Rouanet e a questão da MPB.

Ao chegar ao governo Lula, é dito que a “a questão identitária se pluraliza” e que com a gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura a intenção é revelar os “brasis”. Cita-se que foi criada a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, e a realização do Seminário Diversidade Cultural Brasileira em 2004 e do Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares de 2005.

Por fim, o autor faz uma revisão das épocas apresentadas, destacando as diferenças entre essas e finaliza dizendo que uma política cultural justa seria aquela que provocasse embates entre as diferenças, balançando a cultura dominante.

 

*Autor(es): Barbalho, A | *Ano: 2007

*Resenha: Natália Dário

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