O artigo apresentado no Colóquio Pan-americano de Comunicação de 2010, faz uma crítica a “empolgação” atual sobre as indústrias criativas.
O autor primeiramente aponta questões para demonstrar sua posição contrária à essa paixão pelas indústrias criativas. Em seguida ele aponta algumas ideias expostas por Richard Florida no livro “The rise of creative class”, apresentando três críticas a essas ideias: o conceito de classe criativa não é claro; não há suporte empírico; a criatividade pode aplicar-se a diversas áreas de políticas públicas. O autor também ressalta que esse entusiasmo com as indústrias criativas e suas várias definições fazem com que todos consigam achar seus benefícios nelas.
Por fim, Tremblay afirma sua posição ao dizer que as pesquisas feitas na área de indústrias criativas são direcionadas para as ordens científica e técnica e não para as artes e a cultura e que deveria ser feita uma melhor distribuição das características da criatividade, mas que, segundo ele, “os defensores das indústrias criativas não parecem interessados” em uma análise mais aprofundada.
*Autor(es): Gaëtan Tremblay | *Ano: 2010
*Resenha: Natália Dário