Nesse artigo produzido na Universidade de Miami, George Yúdice aborda a questão da Economia da Cultura no que tange o marco de proteção e a diversidade cultural. O objetivo do artigo, como está nele explicitado, é “orientar as medidas para o desenvolvimento da economia da cultura segundos os princípios da diversidade cultural”.
O autor aponta nesse artigo que os bens culturais são únicos, o que caracteriza a diversidade cultural e que esses bens culturais são duais, ou seja, possuem valor econômico e cultural, o que não impede que eles também possuam outros valores como estéticos, espirituais, sociais, entre outros. Para o autor, a “demanda cultural é acumulativa, ou seja, é um gosto que se cultiva, até o ponto que esse gosto pode definir a identidade cultural”, porém há uma imprevisibilidade dessa demanda cultural.
Yúdice cita a Convenção para a Proteção e Promoção da Diversidade de Expressões Culturais de 18 de março de 2007 e passa a abordar o tema da Economia da Cultura. Em seguida faz-se uma definição de Indústria Cultural e de Indústrias Criativas, trazendo a ideia de que as atividades culturais passam a ser voltadas ao lucro.
Na sequência são tratados assuntos relacionados às micro e pequenas empresas, aos arranjos alternativos de propriedade intelectual, à economia solidária, ao turismo cultural e às cidades criativas. Por fim, é apontado que as iniciativas culturais precisam de financiamento e que é dever do Estado promover políticas públicas.
*Autor(es): Yúdice, G. | *Ano: 2007
*Resenha: Natália Dário