Esse artigo, publicado na Revista de Administração de Empresas (FGV-SP) é uma espécie de “estudo introdutório” sobre o tema Indústrias Criativas. Nele a intenção é de se apresentar o tema, defini-lo e caracterizá-lo.
O artigo inicia-se explicando onde o tema surgiu, ou seja, nos anos 1990 na Austrália, para delimitar as “indústrias onde a criatividade é a dimensão essencial do negócio”. Mas foi na Inglaterra que o tema ganhou mais proporção e foi objeto de políticas públicas. O governo inglês delimita os seguintes campos como setores criativos: publicidade, arquitetura, mercado de artes e antiguidades, artesanato, design, design de moda, cinema, software, softwares interativos para lazer, música, artes performáticas, indústrias editorial, rádio, TV, museus, galerias e as atividades relacionadas às tradições culturais. Nessa introdução os autores apontam que o surgimento das indústrias criativas deveu-se à “virada cultural”, ou seja, uma “transformação de valores sociais e culturais, ocorrida no final do século passado”, com a emergência da sociedade do conhecimento.
Em seguida são expostas definições de diversos autores para o que são as indústrias criativas e chega-se a conclusão de que essas indústrias possuem quatro componentes principais: a criatividade como elemento central; cultura tratada na forma de objetos culturais; transformação da propriedade intelectual em valor econômico e; convergência entre artes, negócios e tecnologias. Na sequência são delimitadas as características da forma de produção, do produto e do consumo nas indústrias criativas.
Os autores também utilizam parte do artigo para diferenciar as indústrias criativas de conceitos similares como indústria cultural, indústrias de conteúdo, entre outras, definindo-as e explicitando seus setores. Há também uma diferenciação direta envolvendo o conceito de indústrias criativas com o de indústrias culturais no que diz respeito à artigos que tratam do assunto.
Por fim, os autores concluem o artigo indicando possíveis caminhos para futuros desenvolvimentos no campo das indústrias criativas como “analisar como as artes vêm sendo representadas na literatura de negócios”, elaboração de “mais trabalhos de investigação empírica”, “realizar estudos de caso sobre as margens das indústrias criativas” entre outras.
*Autor(es): Pedro Bendassolli / Thomas Wood Jr. / Charles Kirschbaum / Miguel Pina e Cunha | Ano: 2008
*Resenha: Natália Dário
Olá! Não sei se eu me qualifico dentro da Indústria Criativa, é que estou desenvolvendo um Projeto Experimental “ÁGua.U.”, sou Promotora de vendas e
Produtora Social/Cultural,é uma idéia, que já tenho entendido que a água,no
uso em geral tem uma expansão bio.social.cultural!!! que saberem mais!!!
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